quarta-feira, 1 de agosto de 2012

O Abraço

Outro dia estava passeando pelo face, quando vi ao lado (nos anúncios) uma promoção da DOVE. Era para escrever uma história sobre abraço, então de cara me lembrei do meu abraço especial.
Quando eu trabalhava no hospital (sou fisioterapeuta), atendi durante 1 mês (mais ou menos), um senhor que estava muito doente, mas estava consciente, conversávamos bastante, ríamos um pouco. O tempo passou e ele foi  melhorando até o dia que eu novamente entrei no quarto e ele estava de malas prontas para ir embora, estava só me esperando para se despedir de mim, foi então que ele me abraçou e falou assim: muito obrigado pela tua alegria, chorei claro. A partir daquele dia procurei sempre manter a alegria principalmente em um ambiente tão triste.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Filhos em férias, mães trabalhando, e agora?

Esta semana o Dudu estava de férias, para nós tudo bem, posso traze-lo ao trabalho, a minha mãe me ajuda (um pouco), mas e aquelas mães que não tem ninguém e que não podem levar os filhos ao trabalho? A moça que me ajuda uma vez por semana lá em casa, me falou que as creches do município tiram férias, e agora? As mães que se ralem? onde deixam as crianças? A vizinha dela deixa o de 8 anos cuidando do de 5 anos. E assim vão levando. Quem administra isto não deve ter filhos ou nunca precisou deixar o filho na creche, será que é só eu que penso assim? ou só eu consigo dizer isto, ou eu tô muito fora da realidade. Será que é assim uma administração? E no verão que o período das férias é mais longo? As mães continuam se ferrando, muitas vezes pagando alguém que não cuida da crianças para poder ir trabalhar e é essa a nossa realidade. 

Mãe X creche X escola

Outro dia uma conhecida (que teve filho recentemente), me perguntou sobre creches. E agora o que que eu vou dizer pra ela, resolvi falar da minha própria experiência, quando eu tive o Eduardo.
Precisei deixa-lo com 4 meses na creche, voltava a trabalhar em 1 mês e ele precisava de adaptação, nesse meio tempo meu pai ficou muito doente, então sem pensar muito deixa o bebezinho na creche, aquele ser indefeso. Mas fomos adiante, correu tudo muito bem, até a creche resolver pegar as vagas da prefeitura, até aí tudo beleza, mas é aquela história quer aumentar as crianças então aumenta o espaço também e isso não aconteceu, passamos um ano conversando e questionando sobre as mudanças e tal e nada, então resolvemos tirá-lo da creche, foi onde eu conheci uma escola com atendimento em educação infantil e foi a melhor coisa que fizemos, coloca-lo numa escola, com professores e não atendentes (não que elas não soubessem cuidar das crianças), achamos que aos três anos ele já poderia encarar uma escola e foi tudo de bom hoje ele tem 6 anos (tá no primeiro ano), já lê e escreve e adora a escola. E foi isso que eu aconselhei se puder deixar o bebê em casa até 1 ano e depois colocar numa escola, vai ser muito bom para os dois  a mãe e o bebê, eu espero ter ajudado esta minha conhecida. 


sábado, 14 de julho de 2012

Mais uma de madrasta...

Como eu falei antes, vou lembrando e vou escrevendo. Dentre muitas das histórias ocorridas em madrasta e pai x enteados (filhos), tem uma que é boa também. Naquela época todo final de tarde (a volta do trabalho), era uma aventura, sempre uma novidade, uma notícia boa mas geralmente era ruim. Pois foi assim, uma certa tarde ao voltarmos encontramos um dos filhos ( vou preservá-los  e não vou dizer qual) do Silvio, estava todo machucado e com a camisa rasgada (eu acho), e qual foi a notícia... fui assaltado, até aí tudo bem, vivemos numa cidade bem violenta mesmo, mas pregunta daqui, indaga dali, briga com os assaltantes (que perigo) e tal, vimos uma bicicleta, quando perguntamos para nossa surpresa a resposta foi: do assaltante. Mas como foi assaltado e ficou com a bike do assaltante? Pois é isso é um mistério até hoje.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Sou madrasta.

Pois então, sou madrasta. Hoje eles são adultos, mas já foram adolescentes (muito chatos, como todos), hoje nenhum deles moram com a gente, mas já moraram os três. Aquele entra e sai, guri pra todo lado, mulher idem (sem as namoradas sonharem com isso), uma baderna mas bem controlada, claro ás vezes tínhamos umas crises de perereca como eu falava, mas no fim deu tudo certo. Vou lembrando e contando algumas.
Nós tinhamos uma cadela pit bull de nome fedorenta e um deles (com namorada), trazia pra casa uma "amiga" (do coração), e eu só ouvia (na madrugada) a amiga indo embora, só o toc-toc do sapato de salto, e pela manhã eu falava que era a fedorenta de salto alto (nunca vimos a cara da moça).
Um outro dia a moça (não sei se a mesma), foi falar ao telefone bem perto da janela do nosso quarto (isso já de manhã) e falava pra outra pessoa ao telefone: tu sabe que eu saio pra caminhar de manhã, só não disse aonde e que caminhava de salto alto.
Tenho outras vou lembrar e escrever.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Incentivo.

Outro dia na escola uma mãe me questionou (não diretamente) porque o meu filho de 6 anos estava lendo e o dela de 7 anos ainda não? Não sei, só sei que sempre incentivei  o Eduardo para leitura. Vamos na livraria (quando era pequeno pedia para ir na biblioteca), compramos livros, lemos para ele, e compro seguido livrinhos de atividades, sempre aumentando a dificuldade. Também tínhamos uma brincadeira que fazíamos dentro do carro, começamos quando ele tinha 4 anos, brincávamos de alfabeto. Eu falava uma letra e ele tinha que falar uma palavra que começava com aquela letra, se fosse nome próprio ele tinha que falar outra. E eu acho que isto também ajudou ele na leitura e a aperfeiçoar o vocabulário, um dia a letra era P e ele falou Perceber, e não pato ou porta. Talvez esta brincadeira ajude aos seus filhos, ajudou ou incentivou o Eduardo.
Boa sorte, e um conselho se possível, não pressione seu filho cada um tem seu tempo.  

Meu filho lendo.

Que emoção e que orgulho, meu filho lendo. Quem nunca se emocionou ao ver seu filho de 6 anos lendo e escrevendo? Parece bobagem,né? Pode ser. Mas eu me emociono. Primeiro juntando as sílabas e formando as palavras, agora lendo até as minúsculas. Ainda se atrapalha com lh, nh, não sabe o que é com X ou com CH (ele escreveu xocolate), mas é lindo, incrível, eu encho os olhos de lágrimas e tenho muito orgulho do meu serzinho, pequenininho, meu toquinho.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Adoção de animais.

Estava procurando um cachorro para comprar para o Eduardo, pesquisei várias raças pequenas, até falei com uma amiga a Louise, que comprou um shitzu, perguntei basicamente sobre o comportamento, eis a surpresa, ela me falou que ele era terrível (o dela, não que todos sejam). Contei para o meu irmão, que me aconselhou a adotar, ele mesmo adotou dois cachorros (ele mora em São Paulo), pois haviam muitos cães abandonados e que quando adotamos nos sentimos melhor, e o cão fica eternamente grato, fica submisso mesmo.Então comecei a minha busca em vários sites, Entrevista daqui, responde de lá, até que achei na Bicho de Rua, uma cadelinha de 11/2ano, linda bem pequena, como nós gostaríamos, e já vem castrada. Fomos buscá-la, e a responsável me disse que ela tinha crises por causa dos maus tratos, mas tudo bem trouxemos, mesmo assim. Hoje pessoal ela é um verdadeiro doce, tá sempre atrás de mim, vai até trabalhar conosco, fica deitadinha na cama dela lá no escritório. A Aurora (esse é o nome dela, pois foi achada de manha bem cedo), quase não tem crises, toda segunda-feira ela vai ao banho, para ficar dentro de casa tem que ser né? Na escola do Eduardo ela é a sensação, as crianças já sabem o nome dela. Quando ela não vai as crianças perguntam por ela. Adotem um bichinho, faz muito bem pra gente, e pra eles também. Evitem maus tratos, denunciem e sejam felizes. Aliás ela é uma vira-lata.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Aniversário

Pois bem, este ano o Eduardo escolheu como tema do aniversário, Rock (e eu achei que seria do Phineas e Ferb, que ilusão), e como fazer uma festinha com poucos recursos, pouca grana mesmo, pensa daqui, pensa de lá, pesquisa na net, e finalmente cria alguma coisa na cabeça. Comprei balões, malha e tnt, e com as sobras dos outros anos e dos trabalhinhos da escola, também o empréstimo de luzes coloridas, da prima do Silvio a Eliane, ah, também comprei pulserinhas de neon, e colares pisca. As crianças adoraram, disseram que foi a melhor festa da vida deles, (6-7 anos), então descobri que não precisamos gastar dinheirão com decoração ou aluguel de brinquedos, basta ter criatividade. Ah também deixei liberadas as mães, vinham se quisessem, algumas vieram. Obrigada a minha irmã Fernanda pela ajuda na decoração.

CICLOVIA ESCOLAR

Olha só o que eu andei pensando, será que é possível uma ciclovia em Esteio/RS? Acho que sim. Já imaginou nossos filhos  indo e vindo da escola com segurança através de uma CICLOVIA ESCOLAR, onde passasse pela principais escolas do município, e no centro, e aí que tal administradores? Poderiam pensar em tal idéia?

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Festa junina

Meu filho Eduardo (6 anos), me veio com essa, não vou colocar roupa de são joão, nem chapéu de palha, muito menos pintar o bigode.. Mas como? ir a apresentação da escola então nem pensar ( isso eu deixei livre), mas não querer botar chapéu, nem fazer bigode? Tentei argumentar falando que a festa era só uma vez ao ano, depois só quando ele tiver 7 anos (é assim que ele faz a contagem quando eu tiver 7, quando eu era bebê e tinha 3 anos), não deu, ao menos a camisa xadrez ele colocou, pintar o bigode, jamais COISA DE ME NI NA, e lá foi ele sem bigode ou chapéu de palha. Meu menino tá crescendo?

Meu filho e o Trânsito.

Me preocupo com o meu filho e o trânsito atual, moramos em Esteio/RS uma cidade de +/- 100 mil habitantes, para andarmos pelo nosso bairro é uma aventura e eu como boa mãe "neurótica" aviso: cuidado com o carro ele te atropela, e ele já entendeu que carro x rua é muito perigoso, outro dia na frente da escola a Profe Aline (grávida) de música foi atropelada na frente da escola, no horário da saída, machucou-se pouco e não perdeu o bebê, a sorte. Temos um guarda na frente da escola e faixas de segurança, a culpa é de quem? dos pedestres, dos carros, motos e ônibus que não param na faixa, da escola que não faz um trabalho associado ao município ou do município? Vão esperar o quê?

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Pasmem....

E se a mãe de um coleguinha de 5 anos (foi ano passado), tentar BATER no seu filho? Pois é aconteceu.
No ano passado, isso aconteceu com dois coleguinhas do meu filho. O menino brincando com os meninos e a menina querendo brincar só com este menino. Ela chamou, chamou, puxou, gritou até que o menino se encheu e empurrou a menina (que não caiu), que se ofendeu e foi reclamar com a mãe, nisso tocou o sinal e fizeram fila, a mãe da menina tirou o menino da fila e começou a gritar com ele e a  ofende-lo, quase batendo, apertando o braço do menino. A mãe do menino viu e inteveio e então inciou-se uma discussão. Quando as crianças chegaram na sala de aula os dois já estavam brincando novamente (como é com toda criança).
Até que ponto vamos chegar, vamos agredir os filhos dos outros pois brigaram com o seu e dois de cinco minutos já estavam de bem.
No fim, registro de ocorrência,e a mãe da menina a PUNIU, tirando ela da escola. E se fossemos nós as mães dos filhos que foram mordidos pela menina? O que fariamos? Loucura né? Mas nõ foi só isso que a mãe da menina aprontou, mas deixa pra lá, eu tenho pena é da menina que vai sofrer muito com esta mãe, ou vai se tornar parecida com ela. FREUD EXPLICA.

MÃES E PAIS

Desde que tive o Eduardo à 6 anos, tenho um livro de cabeçeira "Perdas necessárias" (Judith Viorst). Este livro descreve todas as perdas que temos desde o nascimento até a morte. Nos ajuda a muitas vezes fazer o certo (dependendo da nossa cabeça) para que nossos filhos façam o certo no futuro. É bom também para nós entendermos algumas escolhas que fizemos na nossa vida.
Gosto e acho este livro muito imortante pois ele fala de todas as fases da vida.
LEIAM, LEIAM E RELEIAM, parem e começem um tempo depois, a nossa visão também muda, amadurecemos.
Boa leitura.

O Cheiro da Infância.

Quem não lembra do cheiro da Infância, seja do bolo da avó ou do tempero da mãe. Pois bem, eu lembro, lembro da minha avó fazendo pastel, cueca virada, o bolo de queijo da minha mãe (que não dava tempo de esfriar) e do cheirinho do churrasco do meu pai.
É por estas lembranças gostosas, que peço para meu filho me ajudar na hora de fazer um bolo, ou meu marido pede ajuda para assar o churrasco (sagrado de todo domingo, como era com meu pai). Espero que quando ele crescer também convide seus filhos para ajudar no churrasco, e ele então vai lembrar do cheirinho da infância.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

A saída da escola...

Tem coisa mais gostosa do que ir buscar seu filho na escola e ele ao te achar abrir aquele sorrisão e te abanar, e a gente se sentir muuito poderosa, pois é ser mãe é ser poderosa, é fazer com que nossos filhos sintam-se seguros.